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Divórcio com Pensão: o que muda após a nova lei

  • Foto do escritor: Dra Margareth
    Dra Margareth
  • 29 de nov.
  • 3 min de leitura

Se você está passando por um divórcio com pensão, as alterações legais recentes trouxeram mais previsibilidade, formas de execução mais ágeis e estímulo ao acordo. Este guia explica o que muda na prática, como calcular valores de forma justa e quais passos tomar para fechar um acordo seguro e executável. Observação: este conteúdo é informativo e não substitui consultoria jurídica individual.




O que realmente mudou

  • Previsibilidade na pensão entre ex-cônjuges: tende a ser temporária, com prazo e metas de autonomia financeira, salvo situações de incapacidade ou necessidade comprovada.

  • Critérios de cálculo mais objetivos: reforço da tríade necessidade, possibilidade e proporcionalidade, com atenção às despesas essenciais de filhos e à renda real de quem paga.

  • Revisão facilitada quando o contexto muda: alteração relevante de renda (perda de emprego, nova fonte de renda, doença) ou de necessidades (mudança de escola, saúde) pode justificar revisão.

  • Execução e fiscalização mais eficientes: uso ampliado de meios eletrônicos (desconto em folha, bloqueio online de valores, localização de bens) e multa por atraso reiterado.

  • Incentivo à solução consensual: acordos extrajudiciais e mediação ganharam protagonismo; quando há filhos menores, a homologação judicial e a intervenção do Ministério Público asseguram proteção integral.


Quem é impactado

  • Pensão para filhos: foco na manutenção do padrão possível, cobrindo moradia, alimentação, educação, saúde e lazer.

  • Pensão entre ex-cônjuges: em regra temporária, voltada à recolocação e equilíbrio pós-separação.

  • Autônomos e empresários: comprovação de renda pela média de faturamento e custos dedutíveis ganha importância.

  • Quem já paga ou recebe: possibilidade de revisão se houver mudança significativa de necessidade ou capacidade.


Como fica o cálculo na prática

O valor é definido pela combinação entre necessidades de quem recebe e a capacidade de quem paga, com proporcionalidade. Três passos ajudam a ancorar números realistas:


  1. Mapeie as necessidades essenciais: mensalidade escolar, material, transporte, plano de saúde, moradia, alimentação e atividades regulares.

  2. Comprove a capacidade de pagamento: holerites, declaração de IR, pro labore, extratos e média de faturamento (para autônomos), benefícios e despesas fixas comprovadas.

  3. Distribua proporcionalmente: ambos os genitores contribuem na medida de sua renda e tempo de cuidado; transparência reduz litígios e atrasos.

Formas usuais de pagamento:


  • Percentual sobre a renda líquida (quando há salário fixo e regularidade).

  • Valor fixo atualizado por índice oficial (ajuda em casos de renda variável).

  • Modelo híbrido (fixo + percentual) para equilibrar previsibilidade e justiça.


Prazos, reajuste e revisão

  • Início do pagamento: normalmente na data do acordo ou decisão.

  • Reajuste anual: defina um índice oficial (ex.: IPCA) para preservar o poder de compra.

  • Revisão: cabível quando houver mudança comprovada de renda/necessidade; registre e guarde documentos.


Documentos que aceleram seu acordo

  • RG, CPF e certidão de casamento/união estável (se houver) e de nascimento dos filhos.

  • Comprovantes de renda (holerites, IR, extratos, contratos, notas fiscais, pro labore).

  • Comprovantes de despesas dos filhos (escola, saúde, transporte, moradia, atividades).

  • Proposta de guarda e convivência, com calendário e logística.

  • Comprovantes de endereço e eventuais despesas médicas recorrentes.


Erros que mais custam caro

  • Assinar sem projetar custos e reajustes, gerando valores “apertados” em poucos meses.

  • Não prever cláusulas de execução (desconto em folha, prazos, índice de correção, multa por atraso).

  • Basear-se em percentuais aleatórios, sem lastro em necessidades e capacidade real.

  • Deixar de documentar renda e despesas, enfraquecendo a negociação e futuras revisões.


Passo a passo para sair do papel

  1. Diagnóstico jurídico e financeiro: levantamento de rendas, despesas e metas (prazo, índice, forma de pagamento).

  2. Proposta com cenários: simule valores mínimo, equilibrado e máximo, já com reajustes e execução previstos.

  3. Mediação e ajustes: busque consenso; registre tudo.

  4. Formalização: acordo extrajudicial em cartório quando cabível, ou homologação judicial (especialmente com filhos menores).

  5. Implementação e monitoramento: configure débito/folha, salve comprovantes, revise se o contexto mudar.


Como nosso escritório ajuda

  • Estratégia orientada a acordo: fechamos termos claros, com cláusulas que evitam litígios e atrasos.

  • Previsibilidade de custos: honorários e etapas definidos desde o começo.

  • Atuação firme em execução: se houver atraso, acionamos os meios legais para pagamento rápido.

  • Atendimento humanizado e ágil: suporte por WhatsApp e atualização contínua do seu caso.

Quer um rascunho de acordo com valores, índice e cláusulas-chave pronto para revisar ainda hoje? Fale com nossa equipe e receba uma avaliação inicial.



Perguntas rápidas


Pensão pode ser revisada?

Sim. Mudança relevante na renda de quem paga ou nas necessidades de quem recebe pode justificar aumento, redução ou extinção.



Por quanto tempo ex-cônjuge recebe?

Em regra, por prazo determinado, para reequilíbrio e recolocação. Situações de incapacidade ou necessidade comprovada podem justificar prazos maiores.



O que acontece com atraso?

Incidem correção, juros e podem ser usados mecanismos como desconto em folha, bloqueio de valores e, em casos de débito alimentar recente, prisão civil.



Próximo passo

Garanta um acordo justo, executável e alinhado à nova lei. Comece com uma avaliação rápida do seu caso e receba uma proposta clara de estratégia.


 
 
 

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