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Dissolução de União Estável em Casais Maduros: Guia Prático para Recomeçar

  • Foto do escritor: Dra Margareth
    Dra Margareth
  • 8 de nov.
  • 3 min de leitura

Encerrar uma união estável na maturidade exige cuidado com patrimônio, renda e bem-estar. Se você busca um caminho seguro, rápido e com custos previsíveis, este guia mostra as opções disponíveis e como proteger seus direitos do início ao fim.




O que significa dissolver uma união estável

A dissolução formaliza o término da convivência e define partilha de bens, eventuais pensões e demais efeitos legais. Existem dois caminhos principais:


  • Extrajudicial (em cartório): possível quando há consenso, inexistem filhos menores ou incapazes e as partes estão assistidas por advogado. É mais rápida e econômica.

  • Judicial: indicada quando há filhos menores/incapazes ou divergências sobre bens, pensão e guarda. Pode ser consensual (com acordo) ou litigiosa.


Particularidades para casais maduros

  • Patrimônio acumulado: regra geral de comunhão parcial (bens adquiridos onerosamente na união são partilháveis), salvo contrato de convivência em sentido diverso.

  • Aposentadoria e previdência: organização de prova de dependência, beneficiários, pensão por morte e previdência privada.

  • Planos de saúde: possibilidade de manutenção como ex-dependente, conforme regras da ANS e contrato, assumindo o pagamento integral.

  • Impostos e renda: atenção a ganho de capital, ITBI/ITCMD em reorganizações patrimoniais e atualização cadastral.

  • Testamento e herança: revisão de disposições, inventários anteriores e atualização de beneficiários.


Opções de dissolução


Extrajudicial (consensual)

Ideal para quem busca agilidade. Com um advogado, as partes definem partilha e eventuais alimentos; a escritura pública é lavrada e tem efeito imediato.


  • Vantagens: rapidez (dias a poucas semanas), menos custos e menor desgaste emocional.

  • Exige: consenso, ausência de filhos menores/incapazes e documentação completa.


Judicial (consensual ou litigiosa)

Obrigatória com filhos menores/incapazes ou quando não há acordo. A mediação pode reduzir tempo e custos, preservando a autonomia das partes.



Passo a passo para uma dissolução segura

  1. Diagnóstico jurídico: mapeamento do regime de bens, dependências financeiras e objetivos.

  2. Organização de documentos: comprovação da união, relação de bens, dívidas e rendas.

  3. Definição de termos: partilha, uso do imóvel, pensão entre ex-companheiros (se necessária) e questões familiares.

  4. Formalização: elaboração do acordo para cartório ou petição inicial ao Judiciário.

  5. Homologação/Escritura: assinatura e registro, com efeitos imediatos.

  6. Pós-dissolução: atualização de cadastros, beneficiários, apólices, procurações e tributos.


Documentos essenciais

  • Documentos pessoais (RG, CPF, CNH e comprovante de residência).

  • Provas da união (declaração, contas conjuntas, fotos, apólices, imposto de renda).

  • Relação de bens e dívidas (matrículas de imóveis, CRLV, extratos bancários e de investimentos, contratos e notas fiscais).

  • Comprovantes de renda e despesas (aposentadoria, holerites, plano de saúde).

  • Apólices e previdência (certificados, beneficiários, extratos).


Erros comuns e como evitar

  • Ignorar dívidas: partilhe também responsabilidades financeiras, não apenas ativos.

  • Esquecer beneficiários: atualize seguros, previdência e bancos após a dissolução.

  • Desconsiderar tributos: avalie impactos fiscais para evitar surpresas.

  • Não formalizar acordos: acordos verbais geram insegurança e litígios futuros.


Como um advogado especializado ajuda

  • Protege seu patrimônio e reduz riscos com análise técnica do regime de bens.

  • Conduz negociações equilibradas e acelera o processo com documentação correta.

  • Planeja aspectos previdenciários, tributários e sucessórios.

  • Atuação 100% digital, com assinatura eletrônica e acompanhamento claro de prazos e custos.


Tempo e custos: o que esperar

Extrajudicial: dias a poucas semanas, conforme agenda do cartório e complexidade da partilha. Judicial: de alguns meses a mais de um ano, variando por comarca e volume de provas.



Perguntas frequentes

  • Preciso de advogado? Sim. Na via extrajudicial, a lei exige advogado (pode ser o mesmo para ambos). Na via judicial, cada parte pode ter o seu.

  • Como fica o imóvel do casal? Em comunhão parcial, a regra é divisão 50/50 do que foi adquirido onerosamente durante a união, salvo prova de exclusão ou contrato diferente.

  • Existe pensão entre ex-companheiros? Pode haver, conforme necessidade de um e possibilidade do outro, geralmente por prazo razoável de transição.

  • Nome e documentos mudam? Em regra, a união estável não altera nome civil; após a dissolução, atualize apenas cadastros e beneficiários.


Próximos passos

Quer encerrar a união com serenidade e segurança jurídica? Agende uma consulta estratégica para estimar prazos, custos e receber um plano de ação sob medida.


Atendemos online em todo o Brasil. Documentos, assinatura e acompanhamento 100% digitais.


Conteúdo informativo. Cada caso tem particularidades: busque orientação profissional.


 
 
 

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